10/05/2014
08/05/2014
MOVIMENTOS DAS PLACAS TECTÔNICAS.
05 – MOVIMENTOS DAS PLACAS TECTÔNICAS.
Quando essas placas se movimentam. Chocam-se
ou afastam-se, liberam grande quantidade de energia ocasionando abalos sísmicos
(terremotos) e vulcanismo. A liberação dessa energia também pode gerar
dobramentos da crosta terrestre, ocasionando o surgimento das grandes cadeias
de montanhas ao longo desses limites de placas tectônicas.
A –
LIMITES DAS PLACAS TECTÔNICAS.
Devido a movimentação das placas
tectônicas, ora elas se afastam, ora se aproximam e colidem. A velocidade média
desse movimento é de cerca de 2 a 3 Cm/ano. Existem três tipos de limites entre
as placas.
A – LIMITES DIVERGENTES.


As placas tectônicas afastam-se umas
das outras propiciando uma atividade magmática que forma nova crosta oceânica.
Exemplo: Separação das placas sul-Americana e Africana, fêz surgir o Oceano
Atlântico.
B –
LIMITES CONVERGENTES.


As placas tectônicas colidem, a mais
densa “mergulha” sob a menos densa, gerando uma área com intenso processo de
fusão parcial da crosta que mergulhou.
Nesses limites, são formadas grandes
cadeias
montanhosas e há intensas atividades vulcânicas, quando o magma retido
nas camadas inferiores da Terra é expulso por meio de vulcões para a
superfície. Exemplo: Cordilheira dos Andes, himalaia etc.
C – LIMITES TRANSFORMANTES OU
CONSERVATIVO.
26/03/2014
ESCALA CARTOGRÁFICA.
Escala cartográfica: Como interpretar reduções em mapas
O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada superfície. Essa redução - feita com o uso da escala - torna possível a manutenção da proporção do espaço representado. É fácil reconhecer um mapa do Brasil, por exemplo, independente do tamanho em que ele é apresentado, pois a sua confecção obedeceu a determinada escala, que mantém a sua forma. A escala cartográfica estabelece, portanto, uma relação de proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho (mapa) e as distâncias correspondentes na realidade.
As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, através de uma representação gráfica ou de uma representação numérica.
Escala gráfica
A escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território. Observe:

ou

De acordo com este exemplo cada segmento de 1cm é equivalente a 3 km no terreno, 2 cm a 6 km, e assim sucessivamente. Caso a distância no mapa, entre duas localidades seja de 3,5 cm, a distância real entre elas será de 3,5 X 3, ou 10,5 km (dez quilômetros e meio). A escala gráfica apresenta a vantagem de estabelecer direta e visualmente a relação de proporção existente entre as distâncias do mapa e do território.
Escala numérica
A escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática, normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000 vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa.
Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade variável e indica o valor em cm correspondente no território. No caso da escala exemplificada (1: 300 000), 1cm no mapa representa 300 000 cm no terreno, ou 3 km. Trata-se portanto da representação numérica da mesma escala gráfica apresentada anteriormente.

Caso o mapa seja confeccionado na escala 1 300, cada 1cm no mapa representa 300 cm ou 3 m. Para fazer estas transformações é necessário aplicar a escala métrica decimal:
ou

Aplicação da escala
A escala (E) de um mapa é a relação entre a distância no mapa (d) e a distância real (D). Isto é:

As questões que envolvem o uso da escala estão geralmente relacionadas a três situações:
1. Calcular a distância real entre dois pontos, separados por 5 cm (d), num mapa de escala (E) 1: 300 000.

2. Calcular a distância no mapa (d) de escala (E) 1: 300 000 entre dois pontos situados a 15 km de distância (D) um do outro.


Grande e pequena escala
Para a elaboração de mapas de superfícies muito extensas é necessário que sejam utilizadas escalas que reduzam muito os elementos representados. Esses mapas não apresentam detalhes e são elaborados em pequena escala. Portanto, quanto maior o denominador da escala, maior é a redução aplicada para a sua elaboração e menor será a escala.
As escalas grandes são aqueles que reduzem menos o espaço representado pelo mapa e, por essa razão, é possível um maior detalhamento dos elementos existentes. Por isso, são aquelas cujo denominador é menor. As escalas maiores normalmente são denominadas de plantas que podem ser utilizadas num projeto arquitetônico ou para representar uma cidade. De acordo com os exemplos já citados a escala 1: 300 é maior do que a escala 1: 300 000.
A escolha da escala é fundamental ao propósito do mapa e ao tipo de informação que se pretende destacar. Numa pequena escala o mais importante é representar as estruturas básicas dos elementos representados e não a exatidão de seu posicionamento ou os detalhes que apresentam. Aliás, o detalhamento neste tipo de mapa compromete a sua qualidade e dificulta a sua leitura. Numa grande escala, como plantas de uma casa ou de uma cidade, existe uma maior preocupação com os detalhes, mas assim mesmo as informações devem ser selecionadas para atender apenas o objetivo pelo qual foram elaboradas.
CRÉDITO DE:Cláudio Mendonça é professor do Colégio Stockler e autor de "Geografia Geral e do Brasil" (Ensino Médio) e "Território e Sociedade no Mundo Globalizado" (Ensino Médio).
25/03/2014
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
PROJEÇÕES
CARTOGRÁFICAS
A
representação mais precisa da superfície da Terra é
o globo. A representação por meio de mapas, sempre acarretará distorções. Não
existem projeções melhores ou piores. Cada uma se adapta a determinadas
finalidades. Mas nenhuma resolve o problema da representação da curvatura da
Terra numa superfície plana.
Para
ser feita, a representação emprega um sistema de projeções cartográficas
baseadas em relações matemáticas e
geométricas. Apesar dos problemas que todas apresentam, sem essas projeções
seria impossível a reprodução plana do globo terrestre.
Os tipos de propriedades geométricas
que caracterizam as projeções cartográficas, em suas relações entre a esfera
(Terra) e um plano, que é o mapa, são:
a) Conformes – os ângulos são
mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas.
b) Equivalentes – quando as áreas
apresentam-se idênticas e os ângulos deformados.
c) Afiláticas – quando as áreas e os ângulos apresentam-se deformados.
As três projeções mais usadas são
a cilíndrica, a cônica e a
azimutal.
Projeção
cilíndrica

Esta
representação é obtida com a projeção da superfície terrestre, com os paralelos
e os meridianos, sobre um cilindro em que o mapa
será desenhado. Ao ser desenrolado, apresentará sobre uma superfície plana
todas as informações que para ele foram transferidas.
Nem
todas as projeções cilíndricas são iguais. A projeção cilíndrica conforme
conserva a forma dos continentes, direções e ângulos,
mas altera a proporção das superfícies, como é o caso da primeira projeção
elaborada por Mercator.

·
Gerard
Mercator (1512-1594) desenvolveu seu trabalho, durante as grandes navegações do
século 14. Do continente europeu partiram navios para a África, América e Ásia.
A projeção é a mais apropriada à navegação marítima e mostra uma visão
eurocêntrica do mundo.
Com
o objetivo de aperfeiçoar as características da projeção de Mercator nas
superfícies das regiões de alta latitude, Arthur H. Robinson criou a sua
projeção, em 1963.
Com
Robinson, os meridianos são colocados em linhas curvas, em forma de elipses que
se aproximam quanto mais se afastam da linha do Equador. É a projeção mais
usada nos atlas atuais.
·
A
projeção equivalente preserva o tamanho real da superfície representada, mas
não mantém as formas, direções e ângulos, como é o caso da projeção de Peters.
·
O
mapa-múndi de Peters valoriza os países subdesenvolvidos, colocando-os em
destaque ao representá-los com os seus tamanhos proporcionais. Ele projeta em
linguagem cartográfica a ideia de igualdade entre as nações.
O
cartógrafo alemão Arno Peters (1916-2002) considerava que os mapas eram uma das
manifestações simbólicas da submissão dos países do Terceiro Mundo. Peters
combateu a imagem de superioridade dos países do Norte representada nos
planisférios derivados da projeção de Mercator. Seu pressuposto de que todos os
países deveriam ser retratados no mapa-múndi de forma fiel a sua área, dá
destaque os países subdesenvolvidos.
·
Para
reforçar ainda mais os princípios norteadores da projeção de Peters, alguns
cartógrafos inverteram a posição convencional dos mapas.
Projeção cônica

Um
cone imaginário em contato com a esfera é a base para a elaboração do mapa. Os
meridianos formam uma rede de linhas retas convergentes nos pólos e os
paralelos formam círculos concêntricos.
Essa projeção é utilizada para
representar partes da superfície terrestre, como o trecho de um continente.
·
Na
projeção cônica, as distorções próximas ao paralelo de contato com o cone são
pequenas e aumentam à medida que as superfícies representadas se distanciam
desse paralelo.
Projeção plana ou azimutal

O
mapa numa projeção azimutal é construído sobre um plano tangente a um ponto
qualquer da esfera terrestre. Este ponto ocupa sempre o centro do mapa.
A projeção azimutal é usada, em
geral, para representar as regiões polares e suas proximidades e para localizar
um país na posição central, tornando possível o cálculo de sua distância em
relação a qualquer ponto da superfície terrestre. O emblema da ONU é uma
projeção azimutal.
·
As
deformações são pequenas nas proximidades do ponto de tangência, mas aumentam
com o distanciamento deste ponto.
Cláudio
Mendonça é professor do Colégio Stockler e autor, para o ensino médio, de
"Geografia geral e do Brasil" e "Território e sociedade no mundo
globalizado".
18/03/2014
A IMPORTÂNCIA DOS MAPAS - CROQUIS, MAPAS E MAQUETES.
02 –
CROQUIS, MAQUETES, PERFIS.
a-
CROQUIS: (palavra francesa eventualmente aportuguesada como croqui ou
traduzida como esboço ou rascunho) Forma de representação
simples e imprecisa, mas que destaca um aspecto particular da realidade.
b-
MAQUETE:
É a representação em um modelo na forma de miniatura tridimensional da
realidade. Tem como característica a representação tridimensional do objeto
representado.
c-
Perfis: é uma representação em perfil, em que
pode ver representado o que está acima e abaixo do terreno.
03 – A IMPORTÂNCIA DOS MAPAS.
Um
mapa descreve os aspectos qualitativo e quantitativo de uma dada porção de
espaço ou da realidade. Para isso, a cartografia recorre a uma linguagem
própria.
Os
números, assim como o conteúdo de um mapa, são usados com a intenção de
transmitir uma ideia de forma precisa, sem ambiguidade. A cartografia utiliza
símbolos qualitativos com o objetivo de representar fenômenos localizáveis
sobre uma base de referência.
A – MAPAS, CARTAS E PLANTAS.
MAPAS: correspondem a uma representação geométrica
plana simplificada da realidade. De acordo com o nível de detalhe, ou seja, com
a escala daquilo que está sendo representado, os mapas apresentam várias
subdivisões:
( consultar o livro e comentar cada tipo)
Ø
Plantas
cadastrais:
Ø
Carta
topográficas:
Ø
Mapas
regionais:
Ø
Mapa-mundi:
16/03/2014
-CAPÍTULO 2 - DIFERENTES FORMAS DE REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO.
01 - INFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO.
DADOS: É a informação ainda não trabalhada. Exemplos: valores de temperaturas, números de habitantes jovens na população de um país, a extensão de uma floresta natural ou de uma jazida de minérios.
Quando os dados são trabalhados e correlacionados a outras variáveis, transformam-se em INFORMAÇÃO.
As características das informações geradas a partir do dado é que dirão se o conhecimento pertence ou não ao domínio geográfico.
Uma das preocupações da geografia é a espacialização dos fenômenos, daí a necessidade de compreender a construção dos diversos tipos dos diversos tipos de representações gráficas-(croquis, mapas gráficos etc.). É a natureza do objeto estudado que orientará a escolha da forma de representação, que podem ser uma das seguintes variáveis:
VARIÁVEIS CONTÍNUAS: Exemplo- a variação da temperatura do mais frio para o mais quente, essa variação poderá ser representada através de cores poderá variar de cores mais frias para as mais quentes,como do branco para o vermelho.
VARIÁVEIS DISCRETAS: quando o elemento representado não possue clara continuidade espacial. São objetos localizados no espaço, como cidades, áreas florestais e agrícolas. Podem ser representados por um ponto ou mancha ( área) com cores diferenciadas e/ou contrastes.
02 - CROQUIS, MAQUETES e PERFIS.
A - CROQUIS: Forma de representação simples e imprecisa, mas que estaca um aspecto particular da realidade.
B - MAQUETES: É a representação em um modelo em miniatura da realidade. A maior característica da maquete se destaca a representação tridimensional do objeto representado.
C - PERFIS: É uma representação em perfil em que se pode se pode ser representado o que está acima e abaixo do terreno.
DADOS: É a informação ainda não trabalhada. Exemplos: valores de temperaturas, números de habitantes jovens na população de um país, a extensão de uma floresta natural ou de uma jazida de minérios.
Quando os dados são trabalhados e correlacionados a outras variáveis, transformam-se em INFORMAÇÃO.
As características das informações geradas a partir do dado é que dirão se o conhecimento pertence ou não ao domínio geográfico.
Uma das preocupações da geografia é a espacialização dos fenômenos, daí a necessidade de compreender a construção dos diversos tipos dos diversos tipos de representações gráficas-(croquis, mapas gráficos etc.). É a natureza do objeto estudado que orientará a escolha da forma de representação, que podem ser uma das seguintes variáveis:
VARIÁVEIS CONTÍNUAS: Exemplo- a variação da temperatura do mais frio para o mais quente, essa variação poderá ser representada através de cores poderá variar de cores mais frias para as mais quentes,como do branco para o vermelho.
VARIÁVEIS DISCRETAS: quando o elemento representado não possue clara continuidade espacial. São objetos localizados no espaço, como cidades, áreas florestais e agrícolas. Podem ser representados por um ponto ou mancha ( área) com cores diferenciadas e/ou contrastes.
02 - CROQUIS, MAQUETES e PERFIS.
A - CROQUIS: Forma de representação simples e imprecisa, mas que estaca um aspecto particular da realidade.
B - MAQUETES: É a representação em um modelo em miniatura da realidade. A maior característica da maquete se destaca a representação tridimensional do objeto representado.
C - PERFIS: É uma representação em perfil em que se pode se pode ser representado o que está acima e abaixo do terreno.
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